O Ministério da Economia atualizou para R$ 605 bilhões o impacto das medidas adotadas pelo governo federal para enfrentar a crise do novo coronavírus. O déficit passou para R$ 866,4 bilhões, ou 12,1% do PIB.
Há cerca de um mês, o custo estava em R$ 526 bilhões, com rombo previsto de R$ 787 bilhões, o equivalente a 11% do PIB. As informações são da Folha de S.Paulo.
De acordo com a publicação, a maior parte das medidas se referem às despesas, que demandam R$ 584,3 bilhões. O auxílio emergencial demanda R$ 321,8 bilhões, após anúncio de prorrogação por mais quatro meses.
Outras medidas caras às contas públicas são as destinações do Tesouro ao Pronampe, programa de crédito para empresas que custa R$ 27,9 bilhões, e o programa de suspensão de contratos de trabalho ou redução de salários, que custa R$ 17 bilhões.
Outro impacto diz respeito também às receitas. O governo abriu mão de R$ 20,6 bilhões com corte de IOF sobre crédito, que elimina R$ 14,1 bilhões da arrecadação, e com a redução de impostos sobre equipamentos hospitalares, que impacta em R$ 3,2 bilhões. Bahia.ba
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