De acordo com o titular da Seinfra, o projeto deve ser concluído em outubro, e na sequência a autorização para o início da dragagem seja feita.
“Estamos agora para fazer a dragagem da mudança do canal de Salvador e eles estão concluindo o projeto agora no mês de outubro para que a gente possa fazer a autorização para que comece a dragagem do canal e consequentemente é uma exigência da Marinha [a realização da dragagem] para iniciar a parte das obras. E creio que logo depois a gente começa com a sondagem também. Essa parte da dragagem estamos trabalhando para esse ano e parte da sondagem”, disse o secretário.
Cavalcanti, no entanto, não mostrou otimismo para o começo da fundação – etapa seguinte à dragagem no processo de construção da ponte.
“Não creio que esse ano a gente consiga começar a fundação em si porque tem que começar no trecho todo, não adianta começar com um pedaço, porque o ponto crítico é justamente no vão central. Só no primeiro semestre do próximo ano a gente tem a parte das fundações sendo feitas”, sinalizou.
“O consórcio está concluído o projeto executivo para que comece no mês de julho a dragagem solicitada pela capitania, com um gasto de aproximadamente R$ 100 milhões. Vamos mudar o canal de acesso ao Porto de Salvador, foi uma solicitação feita pela Marinha, pela Capitania. Após isso, a gente pode fazer o início das fundações”, disse Cavalcanti à época.
O secretário de Infraestrutura também foi questionado pelo BN nesta segunda-feira (5) sobre a atualização no valor da obra, e ele ressaltou a modalidade efetivada para tirar o projeto da ponte do papel.
“A gente não está fazendo uma obra pública, está fazendo uma PPP [Parceria Público-Privada] com o serviço. Inclusive a ANTT está com consulta pública sobre como mitigar o risco excessivo do aumento dos insumos. Então estamos com um trabalho aqui dessa área, e no futuro quando por exemplo, uma peça de aço for colocada daqui a três anos, se ela vai estar muito mais cara do que o previsto na concessão. Mas o preço dos insumos já caiu, então espero que não apareça depois da Covid e Guerra da Ucrânia um outro fator que dê um desequilíbrio mundial no preço desses insumos”, finalizou.
0 $type={blogger}: