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quinta-feira, 16 de julho de 2020

Fim do auxílio emergencial vai pressionar taxa de desemprego, aponta estudo da FGV

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

Diante do nível recorde de pessoas fora do mercado de trabalho devido ao isolamento social e sem a garantia de uma renda mínima pelo auxílio emergencial, a volta desses trabalhadores à busca por ocupação deve pressionar a taxa de desemprego nos próximos meses.
A conclusão é de um estudo do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), vinculado à FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado em primeira-mão pelo jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com o levantamento, a perda de ocupação entre os trabalhadores informais em meio à pandemia é mais que o dobro daquela registrada entre empregados formais, aponta estudo do Ibre-FGV, divulgado em primeira-mão à Folha.
A taxa de desocupação estava em 12,9% no trimestre encerrado em maio, segundo o IBGE, acima dos 11,6% registrados até fevereiro, antes do início das medidas de distanciamento social adotadas para conter o avanço da Covid-19.
A reportagem destaca, porém, que o indicador não reflete a realidade do mercado de trabalho brasileiro em meio à pandemia, já que muitas pessoas perderam suas ocupações, mas não estão procurando um novo emprego e, por isso, não são consideradas desempregadas.
Levando-se isso em conta, os pesquisadores do Ibre-FGV analisam a variação da população ocupada para mensurar os efeitos da crise sobre o emprego.
Segundo o estudo, a população ocupada brasileira somava 83,4 milhões de pessoas em maio, ante 93,5 milhões no mesmo mês de 2019, uma queda de 10,7%, recorde na série histórica iniciada em 2012. Entre os informais, a redução da ocupação foi de 15,1% em maio, comparada a recuo de 6,7% entre os formais.

Bahia.ba*

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