Apesar do discurso oficial de otimismo com o calendário, uma avaliação feita dentro do governo é de que a proposta de reforma da Previdência só será votada no plenário da Câmara no início do segundo semestre, diz o blog do jornalista Gerson Camarotti, no portal G1.
Segundo a publicação, lideranças do Centrão já avisaram a interlocutores do Palácio do Planalto que não votam o texto antes do recesso parlamentar de julho.
Os partidos do Centrão esperam uma melhora significativa na relação com o Palácio do Planalto. Por isso, a ordem é prolongar ao máximo o número de sessões para a tramitação da reforma da Previdência na comissão especial. Pela regra, a votação pode ocorrer em até 40 sessões.
Ainda de acordo com o blog, os partidos do chamado Centrão querem excluir já no início dos trabalhos da comissão especial as mudanças na aposentadoria rural e no Benefício de Prestação Continuada (BPC). A avaliação nessas legendas é de que isso é um consenso e que pode ajudar na tramitação a exclusão desses pontos que sofrem uma resistência maior.
Contudo, a equipe econômica do governo federal resiste. Isso porque avalia que a retirada desses pontos, neste momento, não garante uma tramitação rápida. E que outros pontos de resistência poderiam surgir na sequência. Bahia.ba
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